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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dizer... ter... perceber... sentir

Disseste? Disseste? Terás dito mesmo? Disseste mesmo a palavra ou guardaste-a para mais tarde? Arriscaste utilizá-la ou preferiste guardá-la para ti? Tiveste a coragem de a dizer em voz alta ou, por A mais B, passando pelo C, resolveste não a expressar... não a usar... não a verbalizar?


Tiveste? Tiveste? Terás tido medo de a pronunciar? Terás sentido que ao dizê-la tudo se tornaria real... tudo passaria a ser palpável e... ao mesmo tempo... palpável... mas difícil? Será que o acto de dizer transforma algo possivel em algo real?


Percebeste? Percebeste? Terás percebido o efeito da palavra... mesmo não verbalizada, não dita, não exprimida, teve... A avalanche que provocou? A sequência de eventos a que levou? Como pode uma palavra ter tanta força... tanta energia... conter tanto poder... tanta ambiguidade?


Uma palavra pode fazer renascer ou matar, dar vida ou entregar a morte... Ser arma de paz ou de destruição... Que poder poderá ter a palavra? Consegues perceber? Ou preferes continuar a guardá-la, até finalmente ser o momento certo, o momento ideal, para que a possas utilizar?

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