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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Per7ume - Intervalo

Esta é simplesmente fantástica... deixa-me sempre a pensar imenso...


Vida em câmara lenta,
Oito ou oitenta,
Sinto que vou emergir,
Já sei de cor todas as canções de amor,
Para a conquista partir.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Vida à média rés,
Levanta os pés
Não vás em futebois, apesar…
Do intervalo, que é quando eu falo,
Para não me incomodar.

Diz que tenho sal,
Não me deixes mal,
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

Não me deixes na
História que não terminou
Não me deixes…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Notícia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

No livro que eu não li,
No filme que eu não vi,
Na foto onde eu não entrei,
Noticia do jornal
O quadro minimal… Sou eu…

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Evasões


Há momentos em que queremos estar... em queremos estar na nossa mais íntima home land... em que queremos estar connosco próprios... em queremos pensar antes de avançar, ponderar antes de nos atirarmos à luta.

Há momentos em que queremos deixar tudo para trás, respirar, e voltar... ter um momento, por mais ínfimo que seja, nos permita redesenhar os nossos anseios e desejos... que nos premita voltar a traçar as nossas metas... que permita redefinir quem somos.

Há momentos em que as palavras deixam de ser importantes... em que o silêncio diz tudo e se torna barulhento... em que tentamos no meio desse silêncio descortinar o que realmente é importante... em que as palavras se desvanecem e as imagens passam, passam, passam... imagens e mais imagens... animadas pelo silêncio reconfortante... pela ausência de palavras.

Ha momentos em que a melhor solução para termos a certeza do que queremos é evadir-nos de tudo... do que nos rodeia, do que sentimos, do que pensamos, do que achamos... do que somos... do que temos sido... para podermos esboçar aquilo que queremos e aquilo que queremos ser.

Há momentos em que temos de ser nós... mesmo que as coisas não corram de feição, não corram a nosso favor... mesmo que tenhamos que girar completamente, ficar de cabeça de pernas para o ar, para depois voltar a girar, dando novamente uma volta à nossa vida, ficando com a cabeça novamente no sítio, com as ideias arrumadas... ficando com o nosso ser renovado.

É assim... foi apenas dum momento destes que começamos... recomeçamos a pensar que é possivel voltar a sentir... os sentimentos não são impossiveis...

É assim que voltamos a acreditar... e recomeçar.