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quinta-feira, 26 de abril de 2007

Falta uma semana...

Blame Beckett
GTN - Grupo de Teatro da Nova



Direcção Artística - Diogo Bento

Interpretação - Susana António, Susana Blazer, Marta Cunha, Tiago Dias, Jorge Durões, Sandra Ferreira, Mariana Guerra, Márcio Laranjeira, Daniela Marzavan, Paulo Neto, Romeu Ornelas, Ricardo Sobral, Marina Sousa, Fannie Vrillaud

Produção - Elisabete Fragoso, Jorge Durões

Segunda a Sexta às 21h30m
03/05/2007 a 01/06/2007
Lotação: 30 Lugares
Entrada Gratuita

Reservas: 966142437/ gtn.unl@gmail.com
Local: Piso -4 da Torre Principal, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas-UNL
Av. de Berna 26-C1069-061 Lisboa
(metro: Campo Pequeno/Praça de Espanha)

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Love will tear us apart

When routine bites hard and ambitions are low
and resentment rides high but emotions won't grow
And we're changing our ways, taking different roads

Then love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

Why is the bedroom so cold? You've turned away on your side
Is my timing that flawed? Our respect runs so dry
Yet there's still this appeal that we've kept through our lives

But love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

You cry out in your sleep, all my failings exposed
And there's tast in my mouth as desperation takes hold
Just that something so good just can't function no more

But love, love wil tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again
Love, love will tear us apart again

sábado, 14 de abril de 2007

Silêncio

«O Silêncio... Falar do Silêncio. Sair do silêncio antes de voltar a entrar no silêncio... Alguma vez terei estado dentro dele?»

Quatro paredes... o único som audível o das teclas a baterem. O silêncio invade o espaço, prolonga-se no tempo. É ele que me invade ou sou eu quem entra dentro dele?

Não falo. Não penso. As letras escorrem à medida que os meus dedos vão tocando num teclado de cor negra... há quem diga que o negro é o tom do silêncio...

Penso, não, recuso-me a pensar. Pensar dói e a cabeça, ocupada por preocupações outras, não se pode dar ao luxo de trabalhar... As engrenagens começam a funcionar. Tento pará-las. Não consigo... Silêncio... Em tão pouco tempo o silêncio completo desaparece. Desaparece para mim. Tudo à minha volta é silêncio. Na minha cabeça ouço vozes... palavras... as palavras juntam-se. Maquinalmente. O silêncio... o meu silêncio é corrompido...

«Alguma vez terei estado dentro dele?». Não. Não estive. O silêncio não me abraça. As vozes não se calam. Penso, remexo, revolvo. Passado, presente e futuro cruzam-se e embrenham-se na minha cabeça... Mas o que é o passado? O presente? O futuro? Não sei, não os consigo isolar. A mescla entre eles torna-se demasiado complexa. Mais palavras, não, pessoas. Não, são palavras... «Palavras, palavras, palavras... a minha vida não foi senão isto...»

Passado... palavras... não, não é o passado, mas também não são palavras. Sons. São sons. Não, vultos que emitem sons. Imagens simulacrais. Não, são mesmo os protagonistas de uma longa história inacabada... a minha...

Presente... sim, se a história está inacabada é o presente. Mas, mais uma vez, também não... é a intersecção imperfeita entre passado e presente... um buraco, uma fenda, uma falha. Uma interrupção medeia os dois momento. Não me lembro... esforço-me... não consigo. «Já alguma vez tiveste um dia conseguido? E um minuto conseguido?» Tive-o... esse minuto, esse momento, esse breve sopro... todavia não o recordo... Palavras, Palavras, PALAVRAS... encho essa brecha com palavras... recordo «No princípio era o Verbo». Terei sido verbo ou passei directamente à carne? A dúvida... duvido... as questões... os embaraços... as reticências... uma porta fechada... Se está fechada é porque alguém a fechou. Quem terá a chave?

Procuro... não há chave, nem fechadura. Ela continua fechada, eu continuo aqui... Futuro? Como passar para o futuro... Se fosse realmente futuro estaria em aberto... Mas não... fechado... minto... não, fechado mesmo. Confirmo. Não posso confirmar, não posso afirmar nada. As palavras voltam a inundar-me como punhais... não... são dóceis... não, brasa. Queimam.... ardem... mutilam-me...

Corro, rapidamente... fujo... protecção... onde? Não há... Há... «Para onde vais Alice? Vou para o outro lado do espelho!» Salto, caio, ergo-me... volto a cair... rastejo, respiro, levanto-me e salto... Não é porta, é espelho... atravesso-o... nada... não ouço nada... não há nada... silêncio... entrei dentro dele...

«A virgula surgirá no ponto em que me afogar definitivamente e haverá Silêncio!»




Agradecimentos:
Lewis Carroll
Peter Handke
Samuel Beckett
S. João


terça-feira, 3 de abril de 2007

Um pensamento...

«O kamassutra é um livro de receitas, porque os jovens se comem uns aos outros»
by J.A.M

Cansei de Ser Sexy?... Quiça...


Não esquecer que a banda sensação do momento, os (ou as, como preferirem) Cansei de Ser Sexy actuam hoje e amanha no Lux. Dois concertos que prometem ser memoráveis.

A todos aqueles que conseguiram comprar bilhetes antes de esgotarem, BOM CONCERTO.

A todos aqueles que não conseguiram, digam alguma coisa que eu posso saber de algumas desistências.

Àqueles que estão a pensar em desistir de ir, digam qualquer coisa que eu tento reencaminhá-los aos necessitados que andam a tentar arranjá-los.

De resto, espera-vos uma excelente noite e... Let's Make Love And Listen Death From Above!!!