É na limitação que se revela o mestre
Johann Goethe
Mais uns tempos sem cá aparecer.
Mais uns momentos... não uns breves, mas uns longos, em que o silêncio voltou a imperar... onde a correria do dia a dia forçosamente levou à caminhada... abrandamento... pausa... pausa longa... pausa demasiado longa...
Uma pausa irrealisticamente longa... mas uma pausa que aconteceu... que se tornou longa... que é realmente longa, além de desafiar todos os limites do real.
Uma pausa... forçosamente uma pausa... ou... devo dizer... forçadamente uma pausa...
... penso... uma vez mais pensar forçosamente doi... pensar nos porquês, nas vantagens, desvantagens, proporções, dimensões, ilusões, fantasias... nas verdadeiras motivações, conclusões, decisões... falta de decisões... não... falta de capacidade decisória... motivação... falta dela... assumo que tudo se resume a uma questão de realismo... para ser franco... não é de realismo que se trata... a questão fulcrar é a sua falta... a falta de realismo...
... a incapacidade de cada um para gerir limites... a falta de cada um para impôr limites... a falta de cada um para os traçar e cumprí-los... a transformação de limites em responsabilidades, metaforicamente a transformação do teórico no prático...
... em que os limites teóricos são transformados em responsabilidades práticas... em que muitos não conseguem compreender a barreira entre aquilo que é pensado e aquilo que é gerado de forma humana e eminentemente prática... em que ânsia de chegar mais alto leva a deixas responsabilidades para trás... responsabilidades essas que estariam bem delineadas... responsabilidades que, outrora, foram limites... limites desprezados e não cumpridos... limites violados...
A administração é uma questão de habilidades, e não depende da técnica ou experiência. Mas é preciso antes de tudo saber o que se quer.
Sócrates