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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Certeza... certezas...

A certeza inundou-o... e ele teve certeza... certeza que não existem certezas, certeza que tudo, a qualquer momento, por qualquer razão, pode mudar... e que o que ontem era certo... pode amanhã tornar-se vazio...


Mas teve certeza... certeza que o sonho e a inspiração que lhe eram provocadas não poderiam vir do vazio... vinham de dentro dele... de dentro dele... mas causadas por algo exterior a ele... por algo muito maior que ele... eram causadas por um outro ele...


E confirmou-o... confirmou que a certeza que tinha não era passageira... que o que sentia tinha-se instalado, vindo para ficar, e que não iria desaparecer... por mais que contra isso lutasse... por mais que disso fugisse... mas por mais que isso fosse o que mais desejasse...


Abriu os olhos e decidiu abraçar... decidiu abraçar a oportunidade que a vida lhe consentia... lhe dava... a vida... essa... permitiu que voltasse a sentir algo tão avassalador que há muito tempo não sentia... e que já tinha esquecido... mas algo ainda mais forte... o sentimento familiar... mas elevado ao extremo...


Sentiu-se renovado... abraçou a certeza e com ela decidiu caminhar, lado a lado... até que tal lhe fosse permitido.

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