Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Certeza

Sempre... sempre... sempre... sempre... mas depois veio a conclusão e deixou-nos com o nunca... Nunca pode ser, nunca poderá acontecer, nunca poderá correr da forma como queremos que corra....




Talvez... talvez... talvez... talvez... e instala-se a dúvida, a situação que nos deixa no sufoco... que nos impede de avançar, mas ao mesmo tempo nos impele a recuar... o ponto zero onde deixamos de estar e de ser e passamos apenas a existir... sem ser... sem estar... sem conseguir progredir...




Mas... mas... mas... mas... a negação começa a tomar forma... vem, vem a caminhar e em menos de nada, de uma semente, de uma pequena hesitação torna-se num verdadeiro obstáculo, praticamente inultrapassável, algo instransponível, algo que nos impede de progredir... a dúvida, irmã da negação, dá uma ajuda, estende uma mão, e estende-nos ao chão... derrota-nos...




Mas... mas... mas... mas... começamos a duvidar da negação... outra mão nos é estendida, tal corda que nos é lançada, impedindo que naufraguemos... e sem darmos conta, encontramo-nos na margem do rio... sem o nunca... sem a dúvida... sem a negação... mas com o calor e com a verdade da certeza!