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quinta-feira, 31 de maio de 2007

Ebriedade


Entrei... Era um dia importante para uma pessoa. Estava com ela.

Entrei... Vi o espaço em redor... Nada... Ou melhor... Multidão... gente e mais gente... mas anonimato total.


Pensei... «Cerveja? Já!»

Uma, duas, três...


«O álcool é o ópio dos pobres», sempre ouvi dizer. O meu estado de espírito não me permitia estar em estado não ébrio. Precisava de uma fonte de inspiração... de uma pequena ajuda... de um golo de uma substância que me despertasse os sentidos.


Os sentidos ficaram alerta... aproximações... insinuações... peripécias...

E encontrei... encontrei algo... ali no meio... num local onde era impossivel, encontrei...


Guardo para mim, não quero correr riscos... Não desta vez... já corri demasiados... não tenho forças para arriscar, apenas para viver day after day... o momento.


Cultivo... tenho de cultivar... não quero perder... não quero deixar escapar... quero cultivar o que encontrei... fomentá-lo... e esperar o que poderá dali nascer...


E hoje pergunto-me... «se a ebriedade não me tivesse abraçado, estaria tão perspicaz? Tão atento aos pequenos pormenores?»


«A solidão leva-nos a decisões precipitadas... à rapidez... Contudo, é também a primeira causa do fracasso».

1 comentário:

Anónimo disse...

gosto da última frase : tu já sabes que não estás sozinho =)